19 de março de 2014

"A rotina de desorganização marca a atual gestão estadual.", detona Júlio Pinheiro

Presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro
O Presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, fez uma avaliação inicial positiva dos três dias de Greve Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras em educação do estado e de parte das redes municipais.

Júlio Pinheiro destacou que a Greve “é uma agenda dos trabalhadores organizada pelo Sindicato e sua Confederação, a CNTE. Fizemos um bom debate sobre os temas que puxam a mobilização como a necessidade da aprovação do Plano Nacional de Educação, os 10% do PIB, mais recursos como os Royalties do petróleo e outros pontos.”, ressalta Júlio.

De acordo com o sindicalista "é necessário resolver os problemas de investimento em educação, mas também precisamos resolver o problema da gestão da educação e pra isso é preciso que o Maranhão aprove seu Plano Estadual de Educação, que os municípios aprovem seus planos municipais e que planejem a educação.".

Sem tergiversar, pinheiro detona: "A rotina de desorganização é a marca da atual gestão estadual.".

Trabalhadores na rua, a luta continua
Na opinião de Pinheiro, “os governos e a sazonalidade desses governos permitem tal desorganização. Como educadores, defenderemos em cada sala de aula, em cada escola do Maranhão, que queremos mais comprometimento dos gestores públicos com a educação pública, pois o fato de o cidadão pagar muito caro ele precisa do retorno em forma de qualidade deste que é um direito importante de todo cidadão e cidadã brasileiro e maranhense.”.

O sindicato defende a universalização do ensino para atender as creches, a educação fundamental, as escolas em tempo integral e a necessidade de universalização do ensino médio no Maranhão.

“Temos dados de que em vários municípios do estado os estudantes são obrigados a vir para a capital ou cidades maiores porque não tem escolas de ensino médio em seus municípios.”, disse Júlio.

O sindicalista aproveita o momento de mobilização da categoria para chamar a sociedade a apoiar a luta dos trabalhadores em educação: “A sociedade maranhense precisa estar conosco na construção dessa luta que é uma luta, em essência, de defesa de um direito humano fundamental que é a educação.”.

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