25 de fevereiro de 2014

Presidenta Dilma reforça respeito à soberania e defende diálogo na Venezuela

Presidenta do Brasil, Dilma Roussef
A presidenta Dilma Rousseff defendeu o diálogo como solução para o conflito deflagrado recentemente na Venezuela entre chavistas e oposição.

Dilma esteve nesta segunda-feira (24) na Bélgica, para uma reunião com os líderes da União Europeia e respondeu aos jornalistas que pediram que comentasse a situação no país vizinho.

“Não cabe ao Brasil discutir a história da Venezuela, nem o que a Venezuela deve fazer, porque isso seria contra o que nós defendemos em termos de política externa", disse a presidenta Dilma Rousseff.

“Não cabe ao Brasil discutir a história da Venezuela, nem o que a Venezuela deve fazer, porque isso seria contra o que nós defendemos em termos de política externa", disse a presidenta Dilma Rousseff.

"Em qualquer situação, é muito melhor o diálogo, o consenso e a construção democrática", disse. Ela ainda advertiu que, caso seja registrado um golpe de Estado, devem ser aplicadas as mesmas sanções sofridas pelo Paraguai quando o ex-presidente Fernando Lugo foi deposto, em 2012, quando Assunção foi afastada do Mercosul e da Unasul.

Dilma reforçou a posição do Brasil em respeitar a soberania nacional e a autodeterminação dos povos. “Não cabe ao Brasil discutir a história da Venezuela, nem o que a Venezuela deve fazer, porque isso seria contra o que nós defendemos em termos de política externa. Nós não nos manifestamos, a não ser em fóruns adequados, não nos manifestamos sobre uma situação interna de nenhum país, não nos cabe isso. É muito melhor o diálogo, o consenso e a construção democrática, do que qualquer outro tipo de ruptura institucional. Com o caos vem toda a desconstrução econômica, social e política”, afirmou a presidenta.

Dilma também assegurou em sua fala que a Venezuela não enfrenta uma realidade similar à vivida pela Ucrânia, porque existem suficientes avanços sociais que respaldam o trabalho e a funcionalidade do governo bolivariano em Caracas.

Segundo ela, nesse caso, “é muito importante ver a Venezuela desde o ponto de vista dos avanços sociais, particularmente em matéria de saúde e educação”.

Théa Rodrigues, da Redação do Vermelho,
Com informações da Telam, Telesur e de agências de notícias

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