8 de fevereiro de 2014

PCdoB reúne Comitê Central e prepara campanha por reeleição de Dilma

O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil realiza desde a sexta-feira (7), em São Paulo, até domingo (9), sua segunda reunião plenária. Em pauta, a conjuntura política, os preparativos para a campanha eleitoral e a eleição dos órgãos executivos da direção partidária: Comissão Política (vagas restantes), Secretariado, secretarias e coordenações setoriais e temáticas.

De acordo com o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, o Brasil precisa não só dar continuidade, mas aprofundar as mudanças em curso no país desde que se abriu um novo ciclo político com a eleição do ex-presidente Lula em 2002. Rabelo invocou as resoluções do 13º Congresso comunista, realizado em novembro último, lembrando que é imperativo promover uma nova arrancada para o desenvolvimento nacional robusto e duradouro, que atenda os reclamos do povo e dê respostas aos anseios de melhoria crescente da vida do povo e dos trabalhadores. De acordo com o dirigente comunista, esta arrancada exige mais desenvolvimento, mais democracia e mais progresso social.

Mais de uma década passada desde que se iniciou o novo ciclo político, quando o Brasil alcançou nova etapa, é necessário formular uma estratégia de desenvolvimento focada na elevação dos investimentos e no aumento da produtividade, propõe Renato. No plano estrutural, tornar o país integrado nacionalmente com poderosa infraestrutura logística e promover uma reforma urbana que humanize as cidades.

Segundo ele, as mudanças necessárias ao País não ocorrerão por obra do acaso, mas demandam um conjunto de lutas, movimentos e alianças que resultem na reforma do Estado brasileiro, na sua democratização e modernização. Este objetivo – assinala o líder do PCdoB – exige a realização das reformas estruturais, nomeadamente a reforma do sistema político e dos meios de comunicação.

Reeleição de Dilma

O Comitê Central do PCdoB está convicto de que a tarefa central do momento é barrar o retrocesso e assegurar a quarta vitória consecutiva do povo, com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, objetivo indissociável da elevação da representação parlamentar dos comunistas e da conquista de ao menos um governo estadual, no caso concreto do Maranhão, com a eleição de Flávio Dino. Uma expressiva vitória eleitoral dos comunistas fortalecerá o papel da esquerda para impulsionar os avanços que o povo brasileiro exige – assinalou a vice-presidenta do PCdoB, Luciana Santos, que apresentou um informe sobre os preparativos da intervenção eleitoral dos comunistas em 2014.

Oposição

Renato Rabelo criticou severamente os principais candidatos da oposição que sucumbem às chantagens do capital financeiro e da oligarquia financeira. De acordo com o presidente do PCdoB, esses candidatos acolhem de modo explícito ou implícito as exigências do sistema financeiro. Encarregam-se de criar um clima de instabilidade, espalhando prognósticos aterrorizadores sobre o desempenho da economia, ocultam os fatores positivos, como o pleno emprego e a redução das desigualdades, entre outros aspectos. Para Renato, esses candidatos oposicionistas difundem um diagnóstico de um país à beira do precipício.

O presidente do PCdoB advertiu que a oligarquia financeira tenta encurralar o governo da presidenta Dilma Rousseff a fim de obter cedências programáticas. Igualmente, contando com o auxílio da mídia privada e monopolizada, a oligarquia financeira promove os candidatos da oposição que, embora ostentem um figurino aparentemente novo, na verdade querem que o Brasil volte às orientações neoliberais da década de 1990, com desregulamentação financeira, ditadura do mercado, austeridade fiscal, arrocho salarial e desemprego.

O coletivo dirigente comunista adotará resoluções para fortalecer o PCdoB em todos os terrenos, a fim de fortalecer a expansão e a construção orgânica e ideológica do Partido, conforme as diretrizes do 13º Congresso. A construção partidária para este ano de 2014 deve ter como foco o êxito do projeto eleitoral. As convenções estaduais, no período de 10 a 30 de junho, serão o termômetro da mobilização partidária organizada, demonstração de força e prestígio político das candidaturas.

Fonte: Da Redação do Vermelho

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