7 de janeiro de 2014

Não. Cleonice não quer se indispor com Roseana

Roseana: 'Hein?'
Quem viu o chumbo trocado entre o Poder Judiciário do Maranhão e o Poder Executivo viu apenas aquilo que se quer ver e por isso poe ter concluído que de fato 'chumbo trocado de amor não dói'.

Ou vai-se agora esquecer das relações de poder existentes ali?

E as festas estampadas tão pomposamente em páginas inteiras de jornais que fazem a cobertura diária da vida social de membros dpo alto escalão do Executivo estadual?

Não. Cleonice não quer se indispor com Roseana. Ambas são parte de uma mesma necessidade: o poder.

O movimento deve ser outro e tem a ver com o ‘cracker’ que está havendo em diversas relações inttraoligarquicas no império ‘sarneista’.

É o momento em que tudo começa a ruir, mas por  conta do lastro ainda pode haver muitos comprometimentos, dado o intrincado das coisas.

Isso já ocorreu antes na história afinal, o tilintar de brindes majestosos ainda se pode escutar a três por quatro nos salões luxuosos de hotéis da capital e, de quando em quando, em casamentos que acontecem para selar ainda mais as relações entre famílias que ‘controlam’/ ‘representam’ tais poderes.

Cleonice: 'Hã?'
É evidente que o que há ali não é apenas uma simples ‘rebatida’ de culpabilidades. Mas talvez uma ‘demonstração’ do que está acontecendo no Maranhão. Um ‘ajuste de contas’ onde as forças oligárquicas começam a se digladiar internamente defendendo cada qual seus próprios interesses.

Ninguém é capaz de separar a ingerência do Executivo maranhense, liderado pela família do Senador José Sarney, das hostes do judiciário. Isso quase sempre tem levado a desastrosas e duvidosas decisões do poder judiciário do estado, além do envolvimento, de quando em quando, de membros do próprio tribunal em 'aventuras' de fazer inveja a qualquer patife.

Vê-se, em suma, espécie de ‘debaclê’ em diversos setores do grupo dominante. Isso pode levar ao enfraquecimento definitivo da ‘expectativa de poder’ da oligarquia que aí está à frente do governo do estado há quase meio século e luta para permanecer.

Abusam do poder para tudo e o ‘vandalismo institucional’ torna-se manifesto por meio de dissimulações, jogos de cena e blefes entre os que exercem funções públicas e sabem que podem ser alcançados e responsabilizados por eventuais atos ilegais como, por exemplo, as barbaridades cometidas por internos contra outros no sistema prisional do estado.

É o ‘salve-se quem puder’ e ‘o último que sair apaga a luz’.

Em síntese é isso.

Inúmeras ações negativas que unem os dois poderes e seus atores mandatários.

E é exatamente isso que os torna cúmplices de uma mesma tragédia. A tragédia maranhense.

Um comentário:

Anônimo disse...

'e seu o texto?