26 de setembro de 2013

Governo do Estado não constrói os poços prometidos e moradores de São Luis sofrem com a falta d´agua

Em janeiro de 2012, Ricardo Murad anunciou ações emergenciais que incluíam gastos de R$ 60 milhões em poços artesianos na capital maranhense

Murad e Roseana responsáveisa pelo Caos na Caema
A interrupção do abastecimento de água é um problema constante na capital maranhense. Como solução, o governo do estado prometeu desde 2012, a construção de 60 poços artesianos, em caráter emergencial. Dos poços prometidos, apenas 05 estão prontos, fato que gerou reivindicações por parte dos moradores do bairro Diamante, com protestos durante toda a terça-feira (24).

O Decreto nº 27.997, datado do dia 10 de janeiro de 2012, assinado pela governadora Roseana Sarney, declarava a situação de emergência no Sistema de Abastecimento de Água em São Luís. Nessa mesma ocasião o governo garantiu que investiria R$ 60 milhões para a construção de 60 poços artesianos, interligados ao Sistema Italuís.

No prazo de 15 meses a contar do mês de março, o governo entregaria os 60 poços, que custariam em média, R$ 1 mi aos cofres públicos, a cada poço construído. Os poços prometidos deveriam estar prontos desde junho de 2013. Mas em entrevista coletiva concedida ontem (24), o presidente da Caema, José Reis Moreira Lima, informou que apenas 05 poços estão à disposição dos ludovicenses.

Questionada pela redação do site Maranhão Da Gente sobre a construção em caráter emergencial dos poços, que ainda está longe de ser concluída, a assessoria de comunicação da Caema informou que os esclarecimentos só serão concedidos mediante entrevista com o presidente do órgão.

Porém, na entrevista coletiva anunciada como "um esclarecimento" sobre a situação, desta vez sem a presença de Ricardo Murad, que em 2012 comandou a entrevista, onde fez tais promessas, a direção da Caema não disse o motivo que levou a não construção dos 60 poços anunciados como ações de caráter emergencial, as quais passados 20 meses, ainda não foram concluídos.

Após a entrevista do presidente da Caema, transmitida pela Radio Mirante AM, o apresentador Geraldo Castro,do programa "Abrindo Verbo", ressaltou que se fosse pra dar respostas tão vagas a respeito da situação, seria melhor nem ter convocado a referida entrevista.

Fonte: Maranhão da Gente

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