25 de abril de 2013

Trabalhadores em Educação do estado chegam hoje ao terceiro dia de greve geral com caminhada pelas ruas de São Luís e são recebidos pela polícia de Roseana



No terceiro dia de Greve Geral da Educação os professores, professoras, funcionários de educação e especialistas concentraram-se hoje pela manhã  na Praça Deodoro e saíram em caminhada pelo centro de São Luís. 

Centenas de trabalhadores agitaram bandeiras, cantaram hino nacional, levantaram cartazes e com um ‘apitaço’ percorreram as ruas do Centro cobrando da Governadora do Estado a aprovação do novo Estatuto do Educador. 


Único estado a por a polícia militar para tentar calar os educadores, a certa altura da caminhada no cruzamento entre ruas do centro histórico os professores e professoras foram barrados pela ação da Polícia que barrou o carro de som do sindicato informando aos professores que a partir dali o carro de som não poderia seguir na caminhada.

Munidos de sentimentos de luta e de dever cívico, os trabalhadores não se intimidaram e seguiram adiante rumo ao Palácio dos Leões onde se encontrava a Governadora.

A surpresa foi ainda maior na casa do governo quando os professores se depararam com forte esquema de segurança, com isolamento das ruas, policiais do batalhão de choque, policia motorizada e até cavalaria.

Os professores protestaram em frente ao Palácio pela falta de sensibilidade da governadora em sequer receber os trabalhadores. 


Revoltados mas seguros e conhecedores de seus propósitos os professores e professoras, liderados pelo SINPROESEMMA, desceram as escadarias e firmaram ponto na Beira Mar momento apoteótico em que pararam o trânsito e registraram nas falas exaltadas a indignação com a truculência do governo. 

Negociação

Com a greve na rua os trabalhadores evitaram o mal maior que era o envio para a Assembleia Legislativa do texto unilateral do governo que havia sido mutilado e que os trabalhadores não aceitavam. 

Foram reabertas novas negociações e um grupo de trabalho envolvendo Diretores e técnicos do SINPROESEMMA e técnicos do Governo foi criado para tentar até o final do dia de hoje, 25, ou no mais tardar amanhã, 26, apresentar novo texto para a Direção do Sindicato e a partir daí a própria Direção encaminhar para apreciação e aprovação ou não da categoria.

O presidente do SINPROESEMMA, Professor Júlio Pinheiro, enfatiza que “A greve continua até o governo e os trabalhadores chegarem a um texto que represente os anseios de mais de 40 mil trabalhadores do Maranhão.”. 

Ainda segundo Pinheiro, “A categoria negocia com o governo em greve a espera de uma posição final que contemple o que deseja a categoria dos profissionais da educação do estado.”.   
        

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