6 de março de 2013

Trabalhadoras engrossam 7ª Marcha a Brasília em defesa da igualdade de direitos

Às vésperas de comemorar o Dia Internacional das Mulheres, trabalhadoras de todo o Brasil engrossam a grande Marcha das Centrais e dos Movimentos Sociais, que visa cobrar do governo a pauta da classe trabalhadora.

Cerca de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras participam hoje (6), da 7ª Marcha a Brasília. O ato é promovido pela CTB e as demais centrais sindicais, e conta ainda com o apoio de entidades dos movimentos sociais e estudantil.

Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Raimunda Gomes, a Doquinha, as trabalhadoras vão cobrar da presidenta Dilma uma postura mais enérgica, intercedendo pela aprovação de projetos de lei importantes para a mulher. “Com essa bandeira, o Fórum deliberou que estaria marchando em Brasília, abrindo as comemorações do Março Mulher, levando uma exigência na pauta , de que a presidenta Dilma e a bancada feminina no Congresso consigam colocar em pauta neste mês todas as propostas que tramitam na Câmara e no Senado e que interessam as mulheres, como o PL da Igualdade”, defende Doquinha.

Outros projetos importantes defendidos pelas trabalhadoras é a regulamentação da licença maternidade de 180 dias, a PEC 66 do trabalho doméstico, votada na Câmara e enviada ao Senado.

“O PL da Igualdade, o projeto 6653, no dia 7 de março foi solicitado para ir à Plenário mas não teve uma maioria política para sua votação. Já o projeto que está no Senado, o PL 130, que também versa sobre a igualdade de gênero, foi votado e quando estava para ser sancionado, no mesmo período de 2011, o senador Romero Jucá, que é da base governista, pediu vistas. Agora, volta para as comissões e está apensado ao PL 136. Ou seja, começou tudo de novo. Esses projetos tinham caráter terminativo e agora não, terá que ir à plenário”, lamenta a dirigente sindical.

A dirigente da CTB ressalta que em três anos do governo Dilma nenhum projeto significativo foi aprovado. “Estamos no terceiro ano da presidenta Dilma e não admitimos que ela encerre seu primeiro mandato, sem ter colocado em votação e aprovado os projetos de grande interesse das trabalhadoras do Brasil. Mesmo sabendo que já houve uma significativa mudança em seu governo, onde muitas mulheres assumem cargos de comando. Para nós é importantíssimo que a mulher trabalhadora, que está na base, também sinta essa mudança”, detalho Doquinha que avisa que as mulheres prometem ocupar seu espaço e fazer com que todos ouçam suas reivindicações.

Fonte: Portal CTB com Vermelho

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