19 de setembro de 2012

"Temos que definir no Estatuto do Educador os critérios de pagamento da dívida com os trabalhadores"., diz Presidente do SINPROESEMMA, cobrando do governo transparência na negociação

Mais uma discussão sobre o Estatuto do Educador foi realizada, nesta terça-feira (18), entre representantes do governo do Estado e a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinproesemma). A questão financeira é o ponto mais polêmico e divergente entre as partes, porque o governo não apresenta proposta para o pagamento total da dívida, avaliada em cerca de R$ 300 milhões, por conta do acúmulo de progressões não concedidas aos professores, ao longo de vários anos.

O governo diz que só dispõe de R$ 30 milhões para reduzir a dívida e ainda parcelados em dois anos. Os valores já estavam inclusos na proposta do estatuto, mas os sindicalistas foram unânimes em defender a retirada da previsão financeira do projeto.

“Temos que definir no Estatuto do Educador os critérios de pagamento e não valores limitados que só dariam para atender uma pequena parcela da categoria. E os outros? É necessário definir como será tratada a condição dos outros”, ressaltou o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, acompanhado pelos diretores José Brússio (Formação Sindical), Carlos Mafra (Funcionários) e Euges Lima (Cultura).

Para a próxima segunda-feira está agendada uma nova reunião que tratará sobre essa questão orçamentária e avaliará as correções solicitadas pelo sindicato no texto do estatuto. No artigo que trata sobre gestão escolar, por exemplo, o texto não prevê a eleição direta para a escolha dos diretores.

A direção do sindicato questionou a ausência da reivindicação antiga da categoria e a equipe técnica do governo se comprometeu em fazer a correção. Também serão corrigidos os artigos que tratam sobre os critérios para a concessão de progressões, a avaliação de desempenho, jornada de trabalho , entre outros.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

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