10 de maio de 2012

Ação Civil Pública que reclama a devolução do Hospital Carlos Macieira para os Servidores Públicos do maranhão será ajuizada hoje, às 11:00, no Fórum do Calhau


O Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB no Maranhão, Professor Júlio Guterres, confirmou para hoje, às 11:00, na Sede da Promotoria da Educação, no Calhau, o ajuizamento da Ação Civil Pública que reclama a

devolução do Hospital do Servidor ou ‘Hospital Carlos Macieira’ para o domínio dos servidores estaduais.

A Ação é assinada por diversos sindicatos que representam as respectivas categorias de servidores públicos. O intuito da Ação é cobrar do governo do estado do Maranhão a devolução do Hospital Carlos Macieira, antigo Hospital do Servidor, para os verdadeiros donos, os Servidores Públicos do Estado, na medida em que o Hiospital fora construído com recursos dos próprios servidores. O HCM foi terceirizado para atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), perdeu a exclusividade dos Servidores.



Ponto importante é o que trata da opinião dos próprios servidores sobre aquilo que consideram ter sido uma ‘entrega’ do hospital para interesses diversos aos que pertencem aos trabalhadores por direito. O Clima entre os usuários do Hospital é de indignação.


Desde o mês de Janeiro foi intensificada ações para denunciar publicamente o fato, sempre atuando em diversas frentes para fazer a defesa de um HCM para os servidores. Atos políticos, reuniões, panfletagens, campanhas de mídia, marcaram o movimento “O Hospital Carlos Macieira é nosso.”

Amom Jessem, Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do estado do Maranhão revela apenas um pequeno preuízo para o servidor no quesito atendimento: "Se o Ipem, que possuía 400 leitos, às vezes tinha problemas para atender os mais de 105 mil servidores estaduais, imagine o Hospital São Luís, que tem apenas 70 leitos.", questiona o sindicalista.


O Presidente da CTB, Professor Júlio Guterres, um dos apoiadores da Campanha, é taxativo quando se fala do assunto:“Foi um ato unilateral do governo que traz grandes prejuízos aos trabalhadores.”

Guterres ressalta ainda que a Ação Civil Pública é resultante das inúmeras denúncias feitas pelos trabalhadores no serviço público estadual e que levaram os sindicatos a adotarem medidas drásticas para reverter a situação. “Não podemos aceitar que o Governo do Estado tire do Servidor um direito adquirido e conquistado com muita luta.”, diz Guterres, que também é Diretor de Comunicação do SINPROESEMMA.

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