16 de outubro de 2010

O time de FHC será o mesmo time de Serra?


Reconhecido por muitos, o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso levou a pecha de ser marcado por grandes desastres nacionais, com prejuízos insanáveis ao conjunto a nação. A aventura tucana rendeu ao País, entre tantas coisas ruins, a perda de suas principais empresas estratégicas, e o que é pior, sua soberania nacional, que servia de ‘brinde’ aos compradores da Nação.

Sem qualquer sombra de dúvida, o país vivera ali um dos momentos mais tristes e difíceis de sua história recente. E olha que por essas terras latino-americanas, muitas lágrimas já rolaram. Naquele período estava estabelecido um projeto muito claro de poder, que mexia estruturalmente com aspectos essenciais da Constituição da República de 1988, sobretudo no que se refere ao papel do estado, ao pacto federativo, aos direitos sociais, aos mecanismos de sucessão do poder, como a reeleição, aprovada em 1997, e muitos outros.

Os nomes aqui apresentados são de homens públicos. Uns mais, outros menos conhecidos na sociedade. Porém, todos, políticos, burocratas, banqueiros, empresários, operaram o projeto neoliberal de FHC entre 1994 e 2002. Eles eram responsáveis por estabelecer pontes entre o governo e o mercado financeiro internacional, o grande empresariado brasileiro, entreguista e antinacional, e as oligarquias regionalizadas mais conservadoras espalhadas pelo país.

O fato, gente, é que todas essas figurinhas podem voltar à tona, agindo livremente dentro do poder central da República. Isso, é claro, caso o ‘tucanato’ retome o poder das mãos nacionalistas, democráticas e populares de Luís Inácio Lula da Silva cujo projeto é expresso por meio da candidatura Dilma à Presidência do Brasil.

Mas, sem mais delongas, eis alguns nomes.

Existem mais, muitos mais.


Jorge Bornhausen – Empresário e ex-senador pelo estado de Santa Catarina. Ex-Presidente do DEM. Foi Chefe da Casa Civil no Governo Collor. Integrante da Arena na ditadura militar (64-84).

Daniel Dantas – Banqueiro, dono do Banco Oportunity. Doutor em Economia pelo MIT. Investigado pelo Delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, foi preso, mas solto por meio de liminar concedida pelo Ministro do Supremo Gilmar Mendes. Elo principal entre o Governo FHC e o mercado financeiro mundial.

Eduardo Jorge – Vice-Presidente do PSDB nacional. Trabalha com FHC. Foi Secretario Geral da Presidência da República nos governos FHC. Homem do escândalo da ‘pasta rosa’. Ex-Consultor do USAID.


Tasso Jereissaty – Empresário e ex-senador pelo estado do Ceará. Quadro destacado do PSDB presidiu o Partido entre 91 e 93. Principal articulador da aliança entre PSDB e o então PFL, (hoje DEM), na eleição que garantiu a eleição e reeleição de FHC. Candidatou-se e não se reelegeu em 2010.

Marco Maciel – Político pernambucano. Foi Vice-Presidente nos dois mandatos de FHC. Integrante da ARENA foi eleito Secretário Geral do partido em 1973. Ex-Governador biônico de Pernambuco. Foi do PDS. Organizou o PFL. Candidato ao Senado perdeu a eleição disputando pelo DEM.

Paulo Renato Souza – Ex-Ministro da educação nos Governos de FHC. Trabalhou na CEPAL e na OIT. Ex-Vice-presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Conhecido pela postura de tecnocrata e intransigente.

Elena Landau – Consultora do Banco norte-americano Bear Stearns, especialista em assuntos de privatizações no Brasil e na América Latina. Casada com o banqueiro Pérsio Arida.

Benjamim Steinbruch – Espécie de arquétipo de empresário nos tempos de FHC. Ganhou muito dinheiro com as privatizações no governo FHC. Exímio mercador de ilusões no mundo financista.

David Zylberstajn – Engenheiro paulista, genro de FHC. Ex-Diretor da Agencia Nacional de Petróleo (ANP) no governo do sogro. Na ANP, só não privatizou a PETROBRAS porque Lula ganhou a eleição e impediu mais esse crime contra o País. Em recentes declarações sobre o pré-sal Zylberstajn aponta com convicção para o caminho da quebra do monopólio estatal brasileiro no setor petrolífero.

Andrea Calabi – Ligado a Serra. Foi Secretário Executivo do Ministério do Planejamento no governo FHC. Atuou como consultor de grandes empresas em são Paulo. Coordenou o Programa de governo de FHC em 1998.

E outros.

3 comentários:

HENRIQUE disse...

ÉÉÉÉÉEGUA
MARDEN ISSO É UMA GANG MEU CUMPADE.
ISSO AÊ AINDA CABE ATHUR VIRGILIO, SERGIO GUERRA, ROBERTO FREIRE E LÁ VAI TANTOS.

ABRAÇÃO

natanael disse...

penso que se serrafosse eleito e ele n será se deus quiser ele chamaria basicamente os mesmos nomes que estiveram no gov fhcmudando um ou outro.

valeu marden

amaury silva disse...

nessa máfia aê, marden ta faltando os balaios aqui do maranhão, todos entalados na campanha de serrapra ver se sobra uma tetinha do gov federal para eles se deleitarem.
ôô cambada