30 de janeiro de 2009

Povo é povo.


Poema do povo

Meu povo é a minha poesia
Nele vivo e ‘desvivo’
Em elegia memorável nunca vista antes
Tudo ao mesmo tempo
Alvoroça-me a alma
Pensar sempre que existo
E luto
Em função dele
Ternura eterna daquilo que se faz sempre
No tempo
Na história
Na dialética
Minha poesia é meu povo,
Lanças íngremes
Resignadoras da alma
E das relações mais complexas do trabalho humano
Empunhadas por homens e mulheres livres

Assim existo há 35 anos.

Num instante,

Desperta o menino em choro de denúncia.
-Quero leite agora!!!
Mudo de assunto.
Retorno à rotina paterna.

Marden Ramalho
Janeiro 2009





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